Isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil: veja o que muda

Isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil: veja o que muda

A Reforma do Imposto de Renda está entre os assuntos mais comentados de 2025, especialmente após o anúncio do governo federal sobre o aumento da faixa de isenção para quem ganha até R$ 5 mil por mês.

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A medida, considerada um dos principais compromissos de campanha, promete beneficiar milhões de brasileiros que antes eram obrigados a declarar e pagar imposto, mesmo com rendimentos relativamente baixos.

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Mas afinal, o que muda com essa nova faixa de isenção? Quem será beneficiado? E como essa alteração impacta empresas, profissionais liberais e autônomos?

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A Gestão Inova Contabilidade preparou este guia completo para explicar tudo o que você precisa saber sobre o novo limite de isenção do IR e as implicações dessa mudança no seu bolso.

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O que é a isenção do Imposto de Renda

O Imposto de Renda (IR) é um tributo federal cobrado anualmente sobre os rendimentos das pessoas físicas e jurídicas. No caso das pessoas físicas, a cobrança é feita com base na tabela progressiva, que estabelece faixas de renda com alíquotas que variam de acordo com o valor recebido.

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A isenção significa que o contribuinte não precisa pagar o imposto nem terá valores retidos na fonte, desde que seus rendimentos se enquadrem dentro do limite estabelecido pelo governo.

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Até o início de 2025, a faixa de isenção era de R$ 3.036,00 mensais, o que correspondia a dois salários mínimos. Com a nova atualização, a partir de 2026, o limite sobe para R$ 5.000,00, trazendo um alívio significativo para boa parte da população.

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O que muda com a nova faixa de isenção

A mudança faz parte da proposta de atualização da tabela do Imposto de Renda, anunciada pelo governo federal em 2025.

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Com a nova tabela, quem recebe até R$ 5 mil por mês estará isento do IR, ou seja, não terá desconto no contracheque e não precisará pagar imposto ao fazer a declaração anual, desde que não tenha outras fontes de renda tributáveis que ultrapassem esse limite.

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Além disso, haverá uma redução gradual da carga tributária para rendas entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, por meio de alíquotas intermediárias e descontos simplificados.

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Em resumo, o modelo ficará assim:

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  • Até R$ 5.000,00: isento de IR;

  • De R$ 5.000,01 até R$ 7.000,00: desconto parcial e alíquota reduzida;

  • Acima de R$ 7.000,00: tributação normal conforme tabela progressiva.

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Essa mudança busca corrigir a defasagem histórica da tabela do IR, que não acompanhava a inflação desde 2015, fazendo com que milhões de brasileiros passassem a pagar imposto mesmo sem aumento real de renda.

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Quem será beneficiado com a isenção

O principal grupo beneficiado são os trabalhadores formais, ou seja, empregados com carteira assinada, que têm imposto retido diretamente na folha de pagamento.

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Segundo o Ministério da Fazenda, a ampliação da faixa de isenção deve isentar cerca de 13,7 milhões de contribuintes, especialmente aqueles das faixas salariais mais baixas.

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Também serão beneficiados:

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  • Aposentados e pensionistas que recebem até R$ 5 mil mensais;

  • Servidores públicos com remuneração dentro do limite;

  • Autônomos e profissionais liberais que declarem rendimentos nessa faixa;

  • Trabalhadores com renda variável, desde que a média mensal não ultrapasse o teto.

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Impacto para empresas e folha de pagamento

A nova isenção do IR também terá reflexos diretos nas folhas de pagamento das empresas. Como o imposto é retido na fonte, os empregadores terão de atualizar seus sistemas de departamento pessoal e contabilidade para aplicar corretamente a nova tabela de alíquotas.

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Na prática, os funcionários com salários até R$ 5 mil receberão salários líquidos maiores, pois não haverá retenção de imposto. Esse aumento no rendimento disponível tende a estimular o consumo e melhorar o poder de compra das famílias.

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Além disso, é importante ficar atentos às atualizações dos sistemas de folha, como eSocial e DCTFWeb, para garantir que as retenções sejam calculadas corretamente, evitando divergências e multas.

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Como fica a declaração do Imposto de Renda

Mesmo estando isento, o contribuinte pode precisar fazer a declaração anual, dependendo do tipo de rendimento que possui.

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Por exemplo, ainda será obrigatório declarar o IR se o contribuinte:

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  • Recebeu rendimentos isentos acima de R$ 40 mil;

  • Teve ganhos de capital (como venda de imóveis, ações ou aplicações financeiras);

  • Realizou operações na Bolsa de Valores;

  • Desejar restituição de imposto retido em algum mês.

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Sendo assim, a isenção do pagamento não necessariamente elimina a obrigação de declarar, mas reduz consideravelmente o número de contribuintes que precisarão prestar contas ao Fisco.

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Impactos na economia e na arrecadação

De acordo com projeções do governo, a ampliação da faixa de isenção representa uma renúncia fiscal de bilhões de reais, mas deve ser compensada pelo aumento da arrecadação de tributos sobre rendas mais altas e lucros.

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Além disso, a medida deve aquecer o consumo interno, uma vez que milhões de brasileiros terão mais dinheiro disponível no orçamento. Isso pode impulsionar setores como comércio, serviços e varejo.

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Economistas apontam que o reajuste da tabela era necessário para restabelecer a justiça fiscal, já que, por mais de uma década, a defasagem fazia com que contribuintes de baixa renda pagassem valores incompatíveis com sua capacidade financeira.

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Como se preparar para a nova regra

Mesmo com a ampliação da isenção, é importante manter uma organização financeira e contábil eficiente.

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Veja algumas recomendações da Gestão Inova Contabilidade:

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  • Acompanhe as atualizações oficiais da Receita Federal e da tabela de IR;

  • Revise suas fontes de renda para verificar se está realmente dentro da faixa de isenção;

  • Organize comprovantes e recibos ao longo do ano para facilitar a declaração;

  • Conte com uma contabilidade especializada para orientar sobre deduções, regimes tributários e planejamento fiscal.

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A assessoria contábil é essencial para evitar erros no preenchimento da declaração e aproveitar ao máximo os benefícios previstos pela nova legislação.

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Conclusão

A ampliação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil representa um avanço importante na política tributária brasileira, tornando o sistema mais justo e equilibrado.

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A medida beneficia milhões de trabalhadores, aumenta o poder de compra da população e reduz a burocracia para contribuintes de baixa renda.

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No entanto, é essencial entender as regras, manter o controle financeiro e contar com apoio profissional para garantir que tudo seja feito corretamente.

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Se você quer entender melhor como essa mudança impacta sua empresa ou sua renda pessoal, conte com a Gestão Inova Contabilidade.

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Nossa equipe acompanha todas as atualizações tributárias e oferece orientação completa para que você aproveite as vantagens legais e evite surpresas no próximo ano fiscal.

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